quinta-feira, 18 de setembro de 2008

GAROTA SANGUE RUIM

Dias desses fui barrada no hemocentro. Até me lembo o dia certinho que foi, 17/06/2008.

Lá fui eu numa terça-feira de manhã, na maior boa vontade possível de fazer uma boa ação, e de repente vai tudo por água abaixo.

Só doei sangue uma vez na vida, esta seria a segunda se tudo tivesse dado certo.

Assim que cheguei fiz todos os procedimentos de praxe e passei pela pré triagem, que consiste em pesar e no exame de anemia, aquele de furar a ponta do dedo.

Pois bem, comi o lanchinho que eles servem (suco e biscoito) e fiquei aguardando a minha vez de ser chamada ao consultório médico.

A funcionária do consultório médico que me atendeu era uma freirinha (sim, bem pequenininha mesmo, magrinha, miúda) que estava voltando de longas férias de 30 dias naquele mesmo dia.

Pegou meus exames, comparou com os da outra vez que havia ido lá (fevereiro de 2006), checou meu exame de anemia feito na pré triagem, perguntou se eu havia feito alguma dieta, em qto tempo eu perdi peso e me disse que achava que eu não poderia fazer a doação.

Nesse momento, entrou na sala uma outra mulher, totalmente sem educação e o oposto da freirinha em questão, robusta, pra não dizer grandona mesmo, alta e gorda.

Naquele dia estava havendo problema no sistema interno do hemocentro e a mulher mal educada entrou esbaforida no consultório para averiguar o que estava acontecendo.

Sem nem me dar bom dia, foi logo conversando com a doce, meiga (lerda mesmo) freirinha sobre o problema, qdo esta a interrompeu para expor minha situação.

O fato era que eu havia perdido muito peso em muito pouco tempo, estava com a taxa de hematócritos baixa e poderia passar mal na sala de coleta.

Foi então que a gorda e grossa me olhou pela primeira vez. E como me olhou!! Me olhou de cima abaixo com ar de desdém e disse: "é, não vai poder mesmo não" e saiu da sala.

Continuei meu papo com a freirinha e expliquei que perdi peso sim, mas que estava me alimentando bem, que foi por conta da academia que havia perdido peso, que meus hematócritos não estavam tão baixo assim (deu 39 e o mínimo é 38), blá blá blá.

No fim das contas, para não desacatar a autoridade da roliça, ela me disse que meu sangue era muito importante pra eles, mas que eu realmente não poderia doar.

Conversando com outro médico sobre os tais hematócritos, ele me disse que a minha taxa deu perfeitamente normal e que, dificilmente alguém consegue manter essa taxa muito acima disso.

Enfim, com tanta campanha que a gente vê por aí, acho que o hemocentro não anda podendo fazer pouco caso do sangue de pessoas normais, saudáveis, que apresentam taxas dentro dos limites desejados e, acima de tudo, boa vontade e disposição de ir logo cedo doar sangue voluntariamente, simplesmente porque a roliça, gorda, balofa, enorme da sei lá o que me olhou com cara de inveja porque eu consegui perder peso e ela não.

Como eu sei que meu sangue não é pra ela, qquer dia volto lá pra ajudar quem realmente merece.

A gratidão é a virtude da posteridade.
Tobias Barreto

RECUPERANDO A IDENTIDADE

Desde pequena fui dessas meninas estilo vara-pau, magricelas, das pernas finas, joelhos e costelas em evidência, canela de grilo, enfim, magrinha mesmo, de dar dó.

Apesar disso, não tinha vergonha do meu corpinho não. Até tinha um pouco, mas nada que me impedisse de usar short, biquíni, saias, e tudo aquilo que deixa o corpo e, principalmente, as pernas a mostra.

Aos 20 e poucos anos curti muito a vida com meus 56-60 quilos em 1,70 m de altura. E foi esse meu peso até a primeira gravidez, aos 28 anos.

Engordei pouco na primeira gravidez, apenas 9 quilos. Porém, depois de dar à luz minha faixa de peso já havia aumentado para 64 quilos, onde me mantive até a segunda gravidez.

Assim como na primeira, engordei uns 10 quilos na segunda gravidez, o que me levou a um patamar de, aproximadamente, 15 quilos a mais do que eu estava acostumada.

Porém, diferentemente da primeira parida, depois da segunda não consegui recuperar meu peso antigo ou pelo menos chegar próximo a ele, pelo contrário, só fez aumentar mais e mais.

Foi então que, em setembro de 2007 (exatamente há 1 ano atrás), qdo meu segundo bb estava completando 9 meses, me deparei com uma foto minha de biquíni assustadoramente medonha, o que me fez procurar uma academia o mais rápido possível.

Eu nunca fui uma pessoa sedentária. Com 15 anos comecei a freqüentar academias fazendo ginástica localizada, logo em seguida já estava puxando ferro na sala de musculação, passei para as aulas de step, mas foi na natação que me identifiquei verdadeiramente.
Qdo criança fiz natação somente para aprender a nadar. Aos 14 anos voltei a freqüentar as piscinas da academia de natação, mas fiquei pouco tempo por lá, pois o 2º grau iria exigir mais de mim.

Aos 19 anos voltei a nadar e só parei em 2006, por conta de uma ruptura prematura de bolsa na gravidez do meu caçulinha.

Desde então, só vou em piscina para me refrescar e brincar com os meninos e, confesso que sinto uma falta enorma de dar minhas braçadas por longos 2 mil metros. Não nado mais por pura falta de tempo.

Vasculhando blogs na net, encontrei o da Larissa, que emagreceu mais de 40 quilos, sem cirurgia, sem remédios e sem dieta rígida.

Foi então que aprendi a reeducar minha alimentação e ensinar meu organismo a se ALIMENTAR e não COMER.

Minha meta era perder 10 quilos dos 76 que me assombravam. Com 66 quilos estaria mais que satisfeita.

No começo foi muito difícil. Ir pra academia à noite, comer menos quantidade de tudo aquilo que mais gostava, evitar chocolates durante a semana, comer frutas e salada, etc etc etc... Minha rotina havia mudado e precisava me acostumar com isso.

Mas passou tão rápido que, qdo eu menos esperava, 6 quilos já tinham ido embora em uns 4 meses.

Na academia minha série intercalava rápidas corridas na esteira com exercícios nos aparelhos de musculação até que, em março desse ano, comecei a fazer ciclismo (spinning) e, em junho, já havia perdido 14 quilos.

Hoje voltei a pesar meus 60 quilos de outrora, meu manequim passou de 46 para 40 e estou magrinha novamente. Dizem por aí que magra até demais. Mas pra mim, isso é pura intriga da oposição.

Apesar que realmente eu acho que preciso tomar umas bombinhas pra ganhar um pouco mais de massa muscular. Vou pensar mais sobre o assunto.

A alegria compartilhada é uma alegria dobrada.
John Ray

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

EU TENHO TANTO PRA LHE FALAR

Mas não sei nem por onde começar. Na verdade não sei nem se devo falar.

Mesmo sabendo que este blog é meu diário super secreto, lá no fundinho do útero, tenho um certo receio que seja descoberto e, de repente, até lido por quem não gostaria de ler tudo que tenho pra falar hj. Melhor deixar quieto.

As coisas aqui no trabalho melhoraram um pouco, apesar de eu estar ralando verdadeiramente agora. Justamente por conta disso não tenho aparecido muito por aqui.

Então, se estou trabalhando mais, pode-se deduzir porque as coisas melhoraram um pouco né? Não?? Qual o único motivo que pode tornar os dias de uma trabalhadora comum mais feliz? $$$$$ obviamente.

Sim, saiu uma funçãozinha até meio proveitosa aqui. Não era bem o que eu desejava pra minha pessoa, que rala nessa senzala há mais de 5 anos, mas já é alguma coisa.

Outro dia achei uma coisa bem engraçada. Um desses jabutis que não serve pra nada e despencou de algum lugar lá na casa grande veio parar justamente aqui do lado.

Chegou aqui se achando a última bala do pacote e logo se instalou na sua mesinha comum ao lado de pobres pessoas comuns.

De repente, a figura pergunta pra Cris, pô logo pra Cris que não tem papas na língua, quem é que servia café e água por aqui.

A Cris, com toda sua delicadeza de rinoceronte e sua doce ironia, logo respondeu ao sujeito que aqui não tinha disso não, ninguém seriva café e água por aqui. O jabuti, absurdamente abismado com a declaração da Cris, exclamou: "nossa, mas não é a mesma empresa?"

Então a Cris, ainda mais delicada que nunca, disse que sim, era a mesma empresa, a diferença é que lá era a Casa Grande e aqui era a Senzala e que ele tratasse logo de se acostumar.

Diário, que saco falar só de trabalho né. Tb pudera, minha vida tem se resumido a isso apenas. Casa, trabalho, filhos e academia.

Sobre casa e filhos, "converso" lá com meu outro amigo. Então só me resta falar de trabalho e academia.

Sobre a academia, ainda não comecei a tomar a "bomba" e ainda tô pensando seriamente sobre isso, se devo ou não.

Outro dia vou contar mais sobre como fiz para perder meus 15 quilos, como as pessoas me vêem hj e como eu me sinto com tudo isso.

E o calor continua nessa cidade...

Edit: uau, 9 em ponto!

Se ficarmos reparando os defeitos das outras pessoas nunca iremos participar da vida, pois vamos nos contentar com as nossas desculpas.
Autor desconhecido

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A INFRAERO INFORMA

Meus dias andam correndo mais q pobre na chuva. Tá difícil arrumar um tempinho pra vir aqui blogar e não abandonar meu cantinho do coração.

Dois dos cinco colegas de trabalho da minha equipe foram embora e, conseqüentemente, o serviço acumulou, consumindo quase que todo meu tempo "ocioso" de trabalho.


Por falar em trabalho, preciso começar a encarar os livros de frente e criar coragem para estudar.


O nosso amado e idolatrado Presidente da República está prestes a iniciar o processo de privatização dos aeroportos brasileiros. Galeão e Viracopos já estão na lista negra.


Enquanto eu não puder colher os frutos das decisões do todo poderoso, só me resta trabalhar.

O tempo se incumbe de trazer e depositar em nossas mãos aquilo que plantamos na vida.

Nabor Fernandes

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

POSSO FALAR MAL?

Claro que posso, aqui posso falar do que eu quiser.

Não vou falar de uma pessoa específica, mas sim de um comportamento específico. Claro que todo comportamento é proveniente das atitudes de determinada pessoa mas, nesse caso, o comportamento desagrada mais do que a pessoa em si.

Bom, chega de me justificar, vou soltar logo o veneno.

Não gosto de pessoas que tomam remédio para emagrecer. Lembrando que não é que não goste de quem toma esse tipo de remédio, o que não gosto é desse tipo de atitude.

Humm, que confuso. Deixa eu tentar explicar melhor. Não gosto do ato de tomar remédio para emagrecer. Acho que agora deu né.

O que me desagrada nesse tipo de comportamento não tem relação nenhuma com o efeito que ele causa na pessoa. Pra mim, pouco importa saber se faz bem à saúde ou não, se é eficaz ou não ou se tende a surtir o efeito contrário qdo suspendido.

O que eu não acho legal em tomar essas coisas é que, salvo qdo indicado por um médico, vai contra a autoconfiança individual.

O que eu vejo em pessoas que tomam esse tipo de remédio deliberadamente, sem acompanhamento médico, é que chegaram a um ponto em que não encontram forças pra tentar emagrecer sozinhos.

É claro que não posso generalizar, mas o que eu observo (agora sim, em uma pessoa específica) é uma fraqueza interior, uma falta de força de vontade de conseguir seus objetivos que a deixam até mesmo com um semblante vazio, triste, sem vida.

E o engraçado é que, qto mais ela sorri, brinca e se mostra feliz, mais pena eu sinto dela porque vejo que não é uma coisa espontânea. No fundo, é só uma máscara.

Bom, mas de repente eu estou até enganada e ela realmente está feliz com os resultados conseguidos com o método que ela utilizou para tentar perder peso.

O QUE IMPORTA É ALCANÇAR OS OBJETIVOS.

Será????

Agora, por ironia do destino, vou falar mal de mim também e engolir meu próprio veneno.

Ainda não consumei o ato, mas já cheguei a pensar nele. Pensei em tomar suplementos de proteína para ganhar massa muscular mais rápido. Masssss, deixa eu me defender né.

Eu sempre fui bem magrinha. Dessas que, qdo criança, tinham as pernas finas e o joelho em evidência. No auge dos meus 20 anos pesava 56 quilos em um corpitcho de 1,70m.


Depois do segundo filho e uma leve falta de vergonha na cara, estava nada mais nada menos que 20 quilos mais gorda. Sim, em setembro do ano passado eu pesava 76 quilos.

Foi então que, há um ano, qdo vi uma foto minha de biquíni, resolvi emagrecer. Nem precisava ser muito, 10 quilos a menos já me satisfaziam.

Daí resolvi reeducar meu estômago, parei de comer, passei a me ALIMENTAR e entrei na academia. Parêntese, nunca fui uma pessoa sedentária, então pra mim foi mamão com açúcar voltar a malhar.

Hoje já perdi até mais do que queria, estou com 60 quilos, perdi 14 dos 10 que gostaria. Ou seja, tô até no lucro.

Mesmo tendo só ouvido falar a respeito de suplementos de proteínas para acelerar o processo de ganho de massa magra, ou seja, ficar saradona, posso dizer que metade do caminho percorri sozinha, o mérito é meu.

Ok, mas deixa esse assunto pra lá.

MOMENTO DESABAFO FÚTIL

Preciso comprar sapatos e ir ao dentista! Só uma das opções cabe no meu orçamento...

Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.
Marquês de Maricá

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O INÍCIO

Uau, tô muito feliz de estrear em um cantinho único e exclusivamente meu, onde eu possa falar tudo q vier à minha cabeça.

Entrei para a blogosfera em junho do ano passado, qdo eu criei um blog para meus filhos e comecei a contar, assim mesmo, do nada, o cotidiano dos meus dois anjinhos.

De lá pra cá, surgiu em mim uma vontade grande de escrever sobre coisas que não tivessem relação com filhos, crianças, chupeta, birras, enfim, tudo aquilo que eu já vivia dentro de casa todos os dias.

O problema é que eu não sabia sobre o que escrever, já que sou uma pessoa comum, que leva uma vida normal, sem nada de diferente ou interessante na bagagem.

Mas daí, pensei bem e resolvi falar de mim mesma, da minha vida, das coisas que gosto, das que não gosto, do que faço, do que não faço, dos outros (por que não?).

No fundo, estou escrevendo para mim mesma no meu diário secreto. Então posso falar do que eu quiser.

Pensando bem, secreto é o diário dos meninos, pois é blog fechado. Esse aqui, de secreto, só tem o fato de ninguém conhecê-lo, pelo menos por enquanto.

Engraçado que, ontem à noite, qdo decidi realmente criar o blog, pensei em tanta coisa pra escrever e agora travou tudo aqui na caixola, não sai mais nada.

Mas tudo bem, por hj tá bom só isso mesmo, até porque tenho que trabalhar né, tenho que fazer jus ao meu salário.

Se bem que tem muita gente com um salário muito mais gordinho que não faz nem a metade do esforço que eu faço.

Bom, deixa isso pra outro dia, porque agora eu realmente tenho o que fazer.

A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido. Marxwell Maltz