quinta-feira, 18 de setembro de 2008

RECUPERANDO A IDENTIDADE

Desde pequena fui dessas meninas estilo vara-pau, magricelas, das pernas finas, joelhos e costelas em evidência, canela de grilo, enfim, magrinha mesmo, de dar dó.

Apesar disso, não tinha vergonha do meu corpinho não. Até tinha um pouco, mas nada que me impedisse de usar short, biquíni, saias, e tudo aquilo que deixa o corpo e, principalmente, as pernas a mostra.

Aos 20 e poucos anos curti muito a vida com meus 56-60 quilos em 1,70 m de altura. E foi esse meu peso até a primeira gravidez, aos 28 anos.

Engordei pouco na primeira gravidez, apenas 9 quilos. Porém, depois de dar à luz minha faixa de peso já havia aumentado para 64 quilos, onde me mantive até a segunda gravidez.

Assim como na primeira, engordei uns 10 quilos na segunda gravidez, o que me levou a um patamar de, aproximadamente, 15 quilos a mais do que eu estava acostumada.

Porém, diferentemente da primeira parida, depois da segunda não consegui recuperar meu peso antigo ou pelo menos chegar próximo a ele, pelo contrário, só fez aumentar mais e mais.

Foi então que, em setembro de 2007 (exatamente há 1 ano atrás), qdo meu segundo bb estava completando 9 meses, me deparei com uma foto minha de biquíni assustadoramente medonha, o que me fez procurar uma academia o mais rápido possível.

Eu nunca fui uma pessoa sedentária. Com 15 anos comecei a freqüentar academias fazendo ginástica localizada, logo em seguida já estava puxando ferro na sala de musculação, passei para as aulas de step, mas foi na natação que me identifiquei verdadeiramente.
Qdo criança fiz natação somente para aprender a nadar. Aos 14 anos voltei a freqüentar as piscinas da academia de natação, mas fiquei pouco tempo por lá, pois o 2º grau iria exigir mais de mim.

Aos 19 anos voltei a nadar e só parei em 2006, por conta de uma ruptura prematura de bolsa na gravidez do meu caçulinha.

Desde então, só vou em piscina para me refrescar e brincar com os meninos e, confesso que sinto uma falta enorma de dar minhas braçadas por longos 2 mil metros. Não nado mais por pura falta de tempo.

Vasculhando blogs na net, encontrei o da Larissa, que emagreceu mais de 40 quilos, sem cirurgia, sem remédios e sem dieta rígida.

Foi então que aprendi a reeducar minha alimentação e ensinar meu organismo a se ALIMENTAR e não COMER.

Minha meta era perder 10 quilos dos 76 que me assombravam. Com 66 quilos estaria mais que satisfeita.

No começo foi muito difícil. Ir pra academia à noite, comer menos quantidade de tudo aquilo que mais gostava, evitar chocolates durante a semana, comer frutas e salada, etc etc etc... Minha rotina havia mudado e precisava me acostumar com isso.

Mas passou tão rápido que, qdo eu menos esperava, 6 quilos já tinham ido embora em uns 4 meses.

Na academia minha série intercalava rápidas corridas na esteira com exercícios nos aparelhos de musculação até que, em março desse ano, comecei a fazer ciclismo (spinning) e, em junho, já havia perdido 14 quilos.

Hoje voltei a pesar meus 60 quilos de outrora, meu manequim passou de 46 para 40 e estou magrinha novamente. Dizem por aí que magra até demais. Mas pra mim, isso é pura intriga da oposição.

Apesar que realmente eu acho que preciso tomar umas bombinhas pra ganhar um pouco mais de massa muscular. Vou pensar mais sobre o assunto.

A alegria compartilhada é uma alegria dobrada.
John Ray

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