segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

LIBERDADE PARCIAL

Desde que fui apresentada às ceras depilatórias, isso há 20 anos, fiquei escrava da categoria profissional das depiladoras.

Ou seja, durante longos 20 anos me acostumei com a rotina de visitar uma depiladora a cada 4 semanas. Durante 20 anos enfrentei essa rotina dolorosa, chata e nada prazerosa. Durante 20 anos aguentei essa chatice.

Além de gastar dinheiro e sentir dor, o chato da depilação é ficar literalmente escravo dela. Esse lance de ter que ficar esperando pelo crescer pra poder depilar e usar uma blusa sem manga, ou uma saia, ou um biquíni, é um pé no saco.

Aí que eu ia lá toda cabeludona pra academia e o povo devia me achar a maior porcona. Tudo porque ainda não tinha chegado o dia da depilação.

Aí lá ia eu ficar me justificando: ah, ainda não depilei esse mês! Deus ú livre, credo.

Então resolvi acabar com essa chatice que durou 20 anos e comprei uma máquina de depilação. A bicha dói horrores, mas pelo menos posso usar pra tirar 1 pelo da perna se eu quiser. Não perco tempo de ir pro salão e não gasto dinheiro. Quer dizer, não sei se a máquina consome muita energia...

Mas, sinceramente, muito melhor do que ficar dependente de depilação. Tem nem comparação.

Agora só visito a Lôra (nome da depiladora) de vez em quando, só mesmo pra arrancar a pelaiada que fica lá embaixo, onde a máquina não alcança. Daí não preciso ir em tempo certinho.

Desse serviço ainda não tô livre e não vou ficar por um bom tempo.

COISINHAS:

Fim de semana comprei um edredon e um travesseiros novos. Meu travesseiro velho foi pro lixo e meu edredon velho foi pro Haiti.

Dia 17/12/2009 consegui finalmente doar sangue e nem precisei sair do trabalho. Fiz a doação no ônibus do Hemocentro que esteve por lá naquele dia. Mas a pessoa que coletou meu sangue, pelamordedeus! Queria arrancar meu sangue a todo custo, me deixou um hematoma que durou umas 3 semanas. Pena que não anotei o nome da infeliz.

Hoje eu recebi uma notícia muito triste! Um colega de trabalho morreu de câncer no começo do ano. Eu só soube hoje da morte dele e nem sabia que ele tava doente. Fiquei com dó! Homem bom, trabalhador, bom coração, jovem, humilde... Triste demais, tadinho!

Gabriel, que Deus o tenha e que você descanse em paz querido colega!

As doenças crucificam a alma do homem, atenuam nossos corpos, enxuga-os, degenera-os murcha-os como velhas maçãs, torna-os similares a tantas anatomias.
Robert Burton

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