segunda-feira, 3 de novembro de 2008

UM MONSTRO

É assim que estou me sentindo desde a última sexta-feira. Tudo por causa da demissão da babá.

Gente, será que sou normal? Será que outras pessoas também sofrem por demitir uma baba? Será que só eu fico com a sensação de ter cometido uma injustiça? Ou pior ainda, a sensação é a de ter julgado culpada uma pessoa inocente. Por que será que me bateu todo esse arrependimento?

Tudo bem que eu confiava na moça, era uma pessoa honesta e gostava das crianças, mas qtas e qtas pessoas são demitidas por dia no mundo?

Tem horas que eu perferia que tivesse sido por justa causa pra me livrar de todo esse peso. Mas que egoísmo o meu não?! Desejar o pior para uma pessoa honesta só pra me livrar de um sentimento provocado por mim mesma.

Na sexta-feira, qdo dei baixa na carteira dela, perguntei se ela teria interesse em voltar, caso eu precisasse. Ela disse que sim, e isso fez eu me sentir mais aliviada pois, pelo menos quebrou o clima ruim que ficou entre a gente.

Ontem à noite acabei ligando pra ela pra ver se ela aceita ficar como diarista por um tempo. Eu ia mesmo arrumar uma diarista e minha primeira tentativa já foi frustrada, pois a pessoa indicada não ficou satisfeita com o valor da diária.

Foi aí que pensei, poxa vai ser difícil começar do zero, mesmo que seja pra conseguir só uma diarista. Essa parte é foda!

Hj to me sentindo menos monstro.

Aqueles que se dedicam demasiado às pequenas coisas tornam-se normalmente incapazes das grandes.
François de La Rochefoucauld

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